Vegetação de Santa Catarina

O estado de Santa Catarina apresenta uma vasta diversidade natural, que se traduz nas múltiplas paisagens e das coberturas vegetais, que distribuem-se pelas suas diversas regiões geográficas. Há sete tipos de cobertura vegetal em Santa Catarina, sendo elas: Região da Floresta Ombrófila Densa, Região da Floresta Ombrófila Mista, Floresta Subtropical do Uruguai, Região das Savanas, Área de Formação Pioneira, Manguezais e Restinga. Abaixo listamos algumas e um pouco de sua variada formação. Veja também a playlist Árvores, na Viveiro Renascer TV.
  • Região da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica)

Sua área de ocorrência são planícies e serras litorâneas do território estadual, em ambientes que a influência marítima marca com intensidade, com índice de umidade de maior elevação e amplitude térmica de menor elevação. Essas condições ambientais propiciam uma floresta característica desenvolvida, várias espécies e vida. É uma cobertura vegetal do tipo hidrófila, latifoliada, perenifólia, densa e heterogênea. Essa floresta foi enormemente desmatada, restando pouco em estado virgem. São espécies dessa cobertura vegetal: canela, guamirins, bicuiba, peroba vermelha, cedro, palmiteiro, figueira,entre outras espécies. Em Santa Catarina, protege-se a Mata Atlântica em uma grande variedade de unidades de conservação.
  • Região da Floresta Ombrófila Mista (Mata das Araucárias)

Essa formação vegetal é visível no planalto catarinense, em altitudes acima de 500 metros, em região de clima de maior amenidade, misturada com flora tropical e temperada. É uma vegetação acessível, aciculifoliada e homogênea. Boa parte dessa floresta foi desaparecida no século XX porque surgiram empresas que exploravam madeira e indústrias de móveis. São espécies de maior marcação desse domínio: canela, sapopemba, erva-mate, bracatinga, imbuia e as resistentes araucárias. A extração comercial tem como alvo as araucárias, por sua madeira e pinhão, apesar de leis vigentes impedirem a extração de árvores que não foram plantadas comercialmente. As principais árvores dessa formação estão em risco, como pode conferir aqui.
  • Floresta Subtropical do Uruguai (Floresta Decidual ou Estacional)

É a vegetação típica das regiões que se localizam nas proximidades do rio Uruguai, principalmente no município de Itapiranga e mais acima. É visível em altitudes acima de 500 metros. São predominantes as espécies que largam suas folhas no outono e inverno, mas há numerosas de espécies permanentes. Nessa formação vegetal são destacadas a grápia, o angico-vermelho, o louro-pardo, a canafístula e a guajuvira. Entre as espécies perenifólias são visíveis o pau-marfim, a canela, os camboatás, os tanheiros, dentre outras. Cobrem boa parte do Oeste Catarinense, inclusive municípios de Anchieta e Chapecó.
  • Região das Savanas (Campos de Planalto)

São coberturas vegetais variadas, campestre, em principal as matas galerias e os capões de mato, sendo intercaladas árvores e cerrados. São muito visíveis no Planalto Serrano, associando-se com frequência às araucárias. São constituintes de paisagem de excelência para o gado, exercendo influência na economia regional. As espécies mais quantitativas são as gramíneas (capim-colchão, capim caninha, grama forquilhinha, grama sempre verde e grama missioneira) como também espécies que pertencem à família das ciperáceas, leguminosas, verbenáceas e compostas.
  • Área de Formação Pioneira (Vegetação Litorânea)

Vegetação de espécies que colonizaram ambientes de instabilidade que os agentes de morfodinâmica e de pedogênese mudaram. São visíveis no litoral, no lugar que o mar se comunica com o continente. É constituído em principal pela vegetação de restinga e dos manguezais. A vegetação de restinga é visível juntamente às dunas e balneários naturais, com dispersão de arbustos e gramíneas, com raízes estiradas sendo acompanhantes da área do solo. Essas formações são influenciadas pelo mar e pelos rios. Estão normalmente acompanhadas do mangue.

*Fonte: IBAMA SC

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